01 E
03 D
As sem razões do amor
Eu te amo porque te amo.
Não precisas ser amante,
e nem sempre sabes sê-lo.
Eu te amo porque te amo.
Amor é estado de graça
e com amor não se paga.
Amor é dado de graça,
é semeado no vento,
na cachoeira, no eclipse.
Amor foge a dicionários
e a regulamentos vários.
Eu te amo porque não amo
bastante ou demais a mim.
Porque amor não se troca,
não se conjuga nem se ama.
Porque amor é amor a nada,
feliz e forte em si mesmo.
Amor é primo da morte,
e da morte vencedor,
por mais que o matem (e matam)
a cada instante de amor.
Bem, como prometido (um pouco atrasado, mas é o cotidiano corrido – todo um caos!), aqui vão algumas sugestões de sites para pesquisa do nosso projeto Do Caos à lama: Movimento Armorial e Mangue Beat.
Quem está procurando por Ariano Suassuna e o Armorial, pode dar uma passadinha por estes aqui:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Movimento_armorial
http://nandoagra.sites.uol.com.br/armorial.htm
O pessoal que está estudando o movimento mangue já deve ter encontrado um bom material sobre o assunto, aqui vão apenas três dos diversos lugares onde vocês podem achar boas informações:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Manguebeat
http://www.cliquemusic.com.br/br/Generos/Generos.asp?Nu_Materia=13
http://www.overmundo.com.br/overblog/do-mangue-ao-manguebeat
De brinde, a letra da música que dá nome a nosso projeto e um desafio para vocês: quem é o Josué com quem Chico fala?
Chico Science & Nação Zumbi
Posso sair daqui para me organizar
Posso sair daqui para desorganizar
Posso sair daqui para me organizar
Posso sair daqui para desorganizar
Da lama ao caos, do caos à lama
Um homem roubado nunca se engana
Da lama ao caos, do caos à lama
Um homem roubado nunca se engana
O sol queimou, queimou a lama do rio
Eu vi um chié andando devagar
E um aratu pra lá e pra cá
E um caranguejo andando pro sul
Saiu do mangue, virou gabiru
Ô Josué, eu nunca vi tamanha desgraça
Quanto mais miséria tem, mais urubu ameaça
Peguei um balaio, fui na feira roubar tomate e cebola
Ia passando uma "veia", pegou a minha cenoura
“Aí minha veia, deixa a cenoura aqui
Com a barriga vazia não consigo dormir”
E com o bucho mais cheio comecei a pensar
Que eu me organizando posso desorganizar
Que eu desorganizando posso me organizar
Que eu me organizando posso desorganizar
Da lama ao caos, do caos à lama
Um homem roubado nunca se engana
Da lama ao caos, do caos à lama
Um homem roubado nunca se engana